terça-feira, 30 de setembro de 2014

Numa manhã de Setembro em Ribeirão Preto

Ribeirão Preto, 30-09-2014...
O que vi hj, até agora neste município:
1. passei e desviei de vários buracos deste "lindo" tapete asfáltico que cobre esta cidade;
2. Na avenida Independência, o serviço tapa-buraco sendo feito muito porcamente, diga-se de passagem (se chover, provavelmente na minha volta, os buracos estarão à mostra novamente);
3. Um carro da prefeitura parado irregularmente na faixa da direita da avenida Independência;
4. Um cavalete em cada esquina, da mesma avenida, por uns 5 quarteirões, estampando a carinha do Sr. Zanferdini, bandeirolas agitadas com a carinha e número do Maurílio Romano (que vai defender a família tbém zzzzzzz) e do Baleia, que agora deseja voos mais altos;
5. Um reboliço na cidade inteira de cavaletes e distribuidores de santinhos dos atuais VEREADORES que se candidataram a deputado para defender a "família"...METADE da Câmara de RP;
6. Alardes nas redes sociais ainda repercutindo o "corte" no festival de teatro aqui na cidade;
7. O Parque Maurílio Biagi AINDA fechado ~por causa dos carrapatos~ ... ( e a maioria sabe que o real motivo é pra , também, "cortar gastos", ouvi dizer tbém que o Curupira está abandonado!)...
8. No jornal da EPTV das 7h15 da manhã: uma reclamação de uma moradora da Vila Tibério indignada pelo vazamento de água LIMPA em uma rua que não lembro o nome. A resposta do DAERP é que o serviço só pode ser feito à noite para não atrapalhar o trânsito (MASSSS, o serviço de tapa-buraco estava sendo feito AGORA de manhã na AVENIDA Independência!!! Cadê critério, né verdade?!);
9. E pra fechar tudo isso: domingo exerceremos o nosso DEVER cívico de votar (ou não, né) nessas "carinhas medonhas" que estampam cartazes, cavaletes e santinhos pelas ruas da Califórnia Brasileira.
Pessoas estas que não "esquentaram o traseiro" na Câmara nem por dois anos (da última eleição, claro), de onde deveriam estar FISCALIZANDO O EXECUTIVO e não o fazem.
Fecha a Porteira da Fazenda... precisamos fazer "balanço".

Das realidades da vida


Vive no boteco
Não convive com a família
Não dá atenção à mulher
Não dá atenção aos filhos
Mas
Curtiu as declarações de Levi Fidelix sobre gays
Afinal, deve-se prezar pela moral e os bons costumes
Na tradicionalíssima família brasileira
Falida e desnorteada. 
Coerência continua sendo o forte da convivência familiar.
Amém.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Nossas crianças... não só as de Gaza.

Fotos de crianças mortas nos ataques à Gaza inundam minha timeline no Facebook...tento ignorar, mas não é possível.
Tenho um filho pequeno, sobrinhos e primos ainda no início da vida e a cada foto ou notícia dessa tragédia penso neles. Em que mundo estamos colocando nossas crianças e quantas neste exato momento estão sendo ultrajadas em seus direitos, meu Deus!
Em nome de disputa de poder, em nome de ideologias e diferenças religiosas, as pessoas ainda matam e morrem.
Crianças têm suas vidas ceifadas de forma trágica por conta de egoísmo, ganância e ignorância.
E não só dessas crianças de Gaza que eu falo! 
Falo de tantas outras que estão sendo feitas escravas, estão sendo abusadas e desrespeitadas. 
Que o Deus que eu acredito, que com certeza não tem religião, possa olhar por todas elas e colocar um pouco de piedade no coração dos "crescidos". É muito triste tudo isso.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Submissão Feminina:



Vejo em várias classes sociais,
Vejo em várias nuances de um relacionamento, 
Vejo na imposição social de alguns valores, 
Vejo entre os próximos e os distantes...

Vejo não querendo ver e ...
Sinceramente?
Envergonho-me por ter visto! 

Resumindo tudo isso numa frase que meu pai sempre diz: "tem mulher que não tem dó da Coisa!" ...

Depois lamentam, mas a vida é assim: cada um tem o que merece!

Que ano estamos mesmo?

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

"Causo do dia"



Dia desses no supermercado (ambiente com várias facetas... basta observar), já pagando minhas compras, observei a chegada de um rapaz, todo esbaforido, com um pacote de absorvente nas mãos questionando a senhorita que trabalhava no Caixa:

Interrompendo por instantes o trabalho dela e em meio a outros clientes (inclusive eu), um pouco encabulado e mostrando pacote, perguntou:

_ "Moça, você que é mulher, esse aqui é com aba ou sem aba?"... em meio a segundos aguardando a resposta da funcionária, e "justificando" de alguma forma aos demais clientes (como se tivesse essa obrigação) comentou: "onde já se viu minha namorada mandar eu, homem, vir comprar essas coisas pra ela!"...

Frente a risos "de canto de boca" das outras pessoas que acompanharam a cena, incluindo a funcionária, ela respondeu: "este é com aba!"...

"O namorado" então, agradeceu e virou as costas sem chance de ouvir o meu comentário para a Caixa:

_ "Você imagina se ele pudesse sentir a cólica!"...

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Por mais constrangedor que possa ser, mal sabe ele que a "namorada" ainda facilitou e pediu apenas que fizesse o favor de comprar um absorvente com aba, não completando que poderia ser de cobertura suave ou seca, para pequeno, médio ou grande fluxo e de marca específica.

Nós mulheres somos,realmente, fortes ! Sangramos por dias seguidos, sentimos dor e não morremos por isso... no entanto, estamos sempre facilitando as coisas aos "nossos".

Imagina se eles sentissem a Cólica!!!

(Brunello MEF)

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Epidemia de mortes na construção civil

Uma epidemia ... sim, epidemia.

Daquelas que acontecem em qualquer lugar, sabe...

Negligência? Imprudência? Falta de fiscalização? Ambição? Trabalho escravo?

Não sei!

As pessoas saem pra ganhar o pão de cada dia e não voltam mais. O coração sem batimentos vira agora mais um número nas estatísticas e mais uma manchete sensacionalista nos noticiários.

Familiares são submetidos a perguntas idiotas de uma mídia que não respeita dor, nem sofrimento.

A pergunta é: até quando, no Brasil, vamos resgatar corpos de trabalhadores da construção civil? Até quando?

27 de agosto e mais algumas vidas foram ceifadas... mas, já já a gente esquece, não é?

terça-feira, 6 de agosto de 2013

INDIGNAÇÃO SELETIVA NA REDE SOCIAL

Por Maria Eugenia Firmino Brunello 

Ora, ora... td é seletivo, inclusive a indignação.

A mesma indignação que serve para o compartilhamento de imagens e mensagens em posts contra o Governo do PT, não é a mesma indignação ao ouvir e saber que o governo do Estado de São Paulo, participa há cerca de 20 anos de um cartel do metrô, com desvios de mais ou menos 400 milhões de reais.

A mesma atitude de Lula ao ver denúncias do mensalão - "eu não sei de nada e os culpados devem ser punidos" - vemos agora com o Sr. governador Geraldo Alckmin ao dizer que o Estado é o principal interessado em saber se a Siemes está ou não dizendo a verdade.

Ora, ora...

Os mesmos que vejo idolatrando Joaquim Barbosa não dão a mínima para as denúncias e investigações pelo qual o mesmo está passando ao estar suspeito de favorecimento em negócios e ainda o querem "presidente"!

Ora, ora...

Os mesmos que rechaçam apenas um partido como se este fosse o único cerne de corrupção no país, ignoram a Privataria Tucana, a festa de pedágios, a má qualidade do ensino estadual, a falta de professores nestas mesmas escolas, a tentativa de acabar com a autonomia de Universidades Públicas (que ainda são de qualidade admirável),...

Ignoram tantos "Paulos Preto" ( escândalo do Rodoanel e Campanha de José Serra - procura aí no Google), ignoram mais de 100 policiais mortos sabe-se lá por quê em 2013, ignoram acordos com facções em 2006, ignoram índices absurdos de violência, ignoram cortes de verbas para hospitais em Ribeirão Preto - MATER e HE - ignoram greves de hospitais de referência (HC) por mais de 6 meses... ignoram tanto, tanto, tanto que ainda culpam o Governo Federal por obrigações do Estado. 

Ora, Ora...
Chego a conclusão que o que incomoda mesmo esta "classe média elitista e seletiva" são os porteiros e faxineiras dividindo espaço no mesmo voo comercial que vocês e comprando roupas onde vocês também podem comprar... não é isso, mesmo? Assumam a seletividade.

Tentarei (juro), ignorar vocês!

Status: sendo seletiva (Brunello MEF, 2013)