terça-feira, 15 de outubro de 2013

Submissão Feminina:



Vejo em várias classes sociais,
Vejo em várias nuances de um relacionamento, 
Vejo na imposição social de alguns valores, 
Vejo entre os próximos e os distantes...

Vejo não querendo ver e ...
Sinceramente?
Envergonho-me por ter visto! 

Resumindo tudo isso numa frase que meu pai sempre diz: "tem mulher que não tem dó da Coisa!" ...

Depois lamentam, mas a vida é assim: cada um tem o que merece!

Que ano estamos mesmo?

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

"Causo do dia"



Dia desses no supermercado (ambiente com várias facetas... basta observar), já pagando minhas compras, observei a chegada de um rapaz, todo esbaforido, com um pacote de absorvente nas mãos questionando a senhorita que trabalhava no Caixa:

Interrompendo por instantes o trabalho dela e em meio a outros clientes (inclusive eu), um pouco encabulado e mostrando pacote, perguntou:

_ "Moça, você que é mulher, esse aqui é com aba ou sem aba?"... em meio a segundos aguardando a resposta da funcionária, e "justificando" de alguma forma aos demais clientes (como se tivesse essa obrigação) comentou: "onde já se viu minha namorada mandar eu, homem, vir comprar essas coisas pra ela!"...

Frente a risos "de canto de boca" das outras pessoas que acompanharam a cena, incluindo a funcionária, ela respondeu: "este é com aba!"...

"O namorado" então, agradeceu e virou as costas sem chance de ouvir o meu comentário para a Caixa:

_ "Você imagina se ele pudesse sentir a cólica!"...

_____________________________________________________________________

Por mais constrangedor que possa ser, mal sabe ele que a "namorada" ainda facilitou e pediu apenas que fizesse o favor de comprar um absorvente com aba, não completando que poderia ser de cobertura suave ou seca, para pequeno, médio ou grande fluxo e de marca específica.

Nós mulheres somos,realmente, fortes ! Sangramos por dias seguidos, sentimos dor e não morremos por isso... no entanto, estamos sempre facilitando as coisas aos "nossos".

Imagina se eles sentissem a Cólica!!!

(Brunello MEF)

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Epidemia de mortes na construção civil

Uma epidemia ... sim, epidemia.

Daquelas que acontecem em qualquer lugar, sabe...

Negligência? Imprudência? Falta de fiscalização? Ambição? Trabalho escravo?

Não sei!

As pessoas saem pra ganhar o pão de cada dia e não voltam mais. O coração sem batimentos vira agora mais um número nas estatísticas e mais uma manchete sensacionalista nos noticiários.

Familiares são submetidos a perguntas idiotas de uma mídia que não respeita dor, nem sofrimento.

A pergunta é: até quando, no Brasil, vamos resgatar corpos de trabalhadores da construção civil? Até quando?

27 de agosto e mais algumas vidas foram ceifadas... mas, já já a gente esquece, não é?

terça-feira, 6 de agosto de 2013

INDIGNAÇÃO SELETIVA NA REDE SOCIAL

Por Maria Eugenia Firmino Brunello 

Ora, ora... td é seletivo, inclusive a indignação.

A mesma indignação que serve para o compartilhamento de imagens e mensagens em posts contra o Governo do PT, não é a mesma indignação ao ouvir e saber que o governo do Estado de São Paulo, participa há cerca de 20 anos de um cartel do metrô, com desvios de mais ou menos 400 milhões de reais.

A mesma atitude de Lula ao ver denúncias do mensalão - "eu não sei de nada e os culpados devem ser punidos" - vemos agora com o Sr. governador Geraldo Alckmin ao dizer que o Estado é o principal interessado em saber se a Siemes está ou não dizendo a verdade.

Ora, ora...

Os mesmos que vejo idolatrando Joaquim Barbosa não dão a mínima para as denúncias e investigações pelo qual o mesmo está passando ao estar suspeito de favorecimento em negócios e ainda o querem "presidente"!

Ora, ora...

Os mesmos que rechaçam apenas um partido como se este fosse o único cerne de corrupção no país, ignoram a Privataria Tucana, a festa de pedágios, a má qualidade do ensino estadual, a falta de professores nestas mesmas escolas, a tentativa de acabar com a autonomia de Universidades Públicas (que ainda são de qualidade admirável),...

Ignoram tantos "Paulos Preto" ( escândalo do Rodoanel e Campanha de José Serra - procura aí no Google), ignoram mais de 100 policiais mortos sabe-se lá por quê em 2013, ignoram acordos com facções em 2006, ignoram índices absurdos de violência, ignoram cortes de verbas para hospitais em Ribeirão Preto - MATER e HE - ignoram greves de hospitais de referência (HC) por mais de 6 meses... ignoram tanto, tanto, tanto que ainda culpam o Governo Federal por obrigações do Estado. 

Ora, Ora...
Chego a conclusão que o que incomoda mesmo esta "classe média elitista e seletiva" são os porteiros e faxineiras dividindo espaço no mesmo voo comercial que vocês e comprando roupas onde vocês também podem comprar... não é isso, mesmo? Assumam a seletividade.

Tentarei (juro), ignorar vocês!

Status: sendo seletiva (Brunello MEF, 2013)

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Maioridade Moral

Publicado na revista Evidência Top de junho/julho de 2013 

Assunto recorrente na mídia e com milhares de apoiadores nas redes sociais, a temática da maioridade penal volta à tona com toda a força e impacto que tal argumento pode trazer às campanhas eleitorais que implicitamente já se iniciaram.
Apoiando-se na raiva e no sentimento de justiça que a população externa a cada dia, não se pode negar que levantar tal “polêmica” em véspera de ano eleitoral é no mínimo proposital, principalmente, se tal matéria for motivo de divergência entre duas esferas de governo, no caso, federal (que não apóia) e estadual (que propôs e apóia).
Em meio ao fogo cruzado de argumentações de lá e de cá, um povo sedento de justiça e cansado da violência, compra a ideia e debate com conhecimento de causa o que, propositalmente ou não, virou assunto de projeto de lei, debates, discussões. Com a denominação de infração ou crime, o fato que é a população está exausta de clamar por algo que parece estar longe dos olhos.
Por outro lado, exigir que menores de até 16 anos sejam aprisionados e cumpram por seus crimes como se fossem gente grande, faz com que se imagine marginais nas portas de maternidades e creches, aliciando bebês para o crime, porque, para a bandidagem, há sempre uma saída- “não podemos pegar o de 16, vamos no de 15 então!”... e assim vai.
Com a nítida impressão de que o necessário (punir menores por seus crimes) já nasce frouxo e sem a resolução que se espera (afinal, sempre buscarão os mais novos), caímos, então, na argumentação dos contra a maioridade penal. Pensando em um Estado rico como São Paulo, em que a educação estadual vem recebendo notas bastante depreciativas neste quesito, nos deparamos com uma das causas para o alto índice de menores no crime.
Como evitar que menores enveredem por caminhos obscuros se estes não têm acesso adequado à educação, lazer, famílias estruturadas econômica e socialmente? Clichê? Sim. No entanto, não há como fugir de justificativas como esta para um assunto que vira e mexe volta à tona.
Vivemos em uma sociedade que ainda não atingiu maturidade. Ainda somos adeptos a tratarmos conseqüências e não causas, o que não é diferente quando se trata de punir menores.
Punir sim! Seja com 18, seja com 16, seja com 12, particularmente apoio a redução da maioridade penal, porém, já sabendo que isso, isoladamente, é paliativo para o grau de violência que a sociedade atingiu.
Vender ideias em véspera de eleição, não anula 20 anos de desinteresse pela educação e pela promoção de políticas públicas sociais de qualidade. Em duas décadas de poder, ainda tem quem não atingiu a maioridade moral.

Continuaremos, então, tratando as conseqüências, mas já sabendo o que são e como tratar as causas. Na contramão de tudo. 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Sobre o Bolsa Família

                      Também tinha a visão de que essas bolsas apenas eram meio de vida de muitos e porque não, da maioria, até me aproximar da saúde pública e estudá-la no mestrado e no doutorado, até sair da minha cadeira almofadada e do ar condicionado que a Faculdade Pública me oferecia, até sair da minha casa que tem geladeira cheia e conhecer , de fato o que é a miséria e a pobreza (e só em RP- uma das cidades com menor taxa de vulnerabilidade social do país)...conheço quase todas as favelas da cidade, becos que jamais imaginei, vi geladeiras vazias, crianças quase peladas num frio em que eu mesma vestia umas 3 blusas. Os pais dessas crianças mal tinham dentes na boca e pude imaginar que seria também o destino dos filhos. Os pais dessas crianças catavam comida do lixo, catavam recicláveis nas ruas e pasmem, recebiam o Bolsa Família que pra quem não tinha nada, já era alguma coisa. Então, conheci pessoas que seguiam suas vidas trabalhando (de maneira mais que informal) e mesmo assim ganhavam Bolsa Família. Um tapa na cara de uma mocinha de classe média que não tinha tanto luxo assim, mas vivia muito bem e até ao exterior já tinha viajado quando fez 15 anos. 
                       Aprendi que, é muito fácil julgar a maioria por atitude de alguns, que se aproveitam nada honrosamente disso, que realmente existem. Que é muito fácil se incomodar com o que antes era miserável e hoje está muito mais próximo de você, da sua classe social. Fiscalização tem que ter sim, mas rotular TODOS de vagabundos é exageradamente preconceituoso pra quem tem mesa farta e o que vestir quando faz frio.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

DEPENDE: NA CONTRAMÃO DAS COISAS

Publicado no Jornal O Guaíra em 09-05-13

Por Maria Eugenia Firmino Brunello


Mesmo com a impressão de que tudo está indo rápido demais, resquícios de séculos atrás ainda parecem entraves imóveis para a sociedade atual. Muito se avançou no conhecimento das coisas, porém, ainda nos desentendemos por assuntos tão antigos. O “estacionar” de ideias e pontos de vista tornam-se verdadeiros empecilhos para o progresso social.
Vemo-nos em meio a discussões e conflitos religiosos que ainda são estopim de guerras pelo mundo e vem ficando cada vez mais explícito no Brasil, tão conhecido, até então, como o lugar onde todos se aceitam e convivem bem. Balela? Acredito que sim. As discussões religiosas no país laico (segundo a constituição), atualmente, extrapolam os muros de igrejas e salões para arraigar campanhas políticas e ditaduras comportamentais. Já devíamos ter superado isso? Acho que sim, também.
O mesmo Filho de Deus que expulsou do Templo os comerciantes (não estou inventando, está na bíblia) piraria se presenciasse o que anda acontecendo dentro de estabelecimentos “santos” e que usam Sua palavra para atrair fiéis.
O mesmo “in-progresso” se percebe quando o assunto é meio-ambiente. Os mesmos governos que hoje levantam a bandeira da sustentabilidade incentivam, por exemplo, a compra de carros em detrimento ao transporte público, a fim de incentivar o consumo e favorecer a indústria. Ora, mas que preocupação é essa que sobrepõe o econômico ao sustentável? Difícil compreender tal lógica “verde” de proteção e exploração do meio de forma mais racional.
Já no setor de questões sociais, a impressão de andar pra trás é bem mais nítida. Hoje em dia, por exemplo, ficamos presos em casa, protegidos por grades, cercas elétricas e câmeras de segurança, enquanto a lei permite que condenados por crimes recebam como prêmio de “bom comportamento”, a liberdade (chamada indulto) em datas comemorativas!
Como não acreditar na “involução” social, governamental e judicial quando nos deparamos com presídios lotados sendo construídos por toda parte e escolas com alta taxa de evasão, sem professores e investimentos? Como acreditar no discernimento humano se o “quadradinho agora é de 8”?!
São muitas perguntas sem resposta, além dessas destacadas aqui, outras tantas. O fato é que ainda não superamos algumas coisas, não deixamos de evoluir, mas sim, evitamos refletir, aceitar, tolerar e a última pergunta que fica é: será que demoramos mais pra evoluir cultural e moralmente ou realmente estamos indo na contramão das coisas?  

quinta-feira, 9 de maio de 2013

NA CONTRAMÃO DAS COISAS

Publicado no Jornal O Guaíra em 09-05-13

Por Maria Eugenia Firmino Brunello


Mesmo com a impressão de que tudo está indo rápido demais, resquícios de séculos atrás ainda parecem entraves imóveis para a sociedade atual. Muito se avançou no conhecimento das coisas, porém, ainda nos desentendemos por assuntos tão antigos. O “estacionar” de ideias e pontos de vista tornam-se verdadeiros empecilhos para o progresso social.
Vemo-nos em meio a discussões e conflitos religiosos que ainda são estopim de guerras pelo mundo e vem ficando cada vez mais explícito no Brasil, tão conhecido, até então, como o lugar onde todos se aceitam e convivem bem. Balela? Acredito que sim. As discussões religiosas no país laico (segundo a constituição), atualmente, extrapolam os muros de igrejas e salões para arraigar campanhas políticas e ditaduras comportamentais. Já devíamos ter superado isso? Acho que sim, também.
O mesmo Filho de Deus que expulsou do Templo os comerciantes (não estou inventando, está na bíblia) piraria se presenciasse o que anda acontecendo dentro de estabelecimentos “santos” e que usam Sua palavra para atrair fiéis.
O mesmo “in-progresso” se percebe quando o assunto é meio-ambiente. Os mesmos governos que hoje levantam a bandeira da sustentabilidade incentivam, por exemplo, a compra de carros em detrimento ao transporte público, a fim de incentivar o consumo e favorecer a indústria. Ora, mas que preocupação é essa que sobrepõe o econômico ao sustentável? Difícil compreender tal lógica “verde” de proteção e exploração do meio de forma mais racional.
Já no setor de questões sociais, a impressão de andar pra trás é bem mais nítida. Hoje em dia, por exemplo, ficamos presos em casa, protegidos por grades, cercas elétricas e câmeras de segurança, enquanto a lei permite que condenados por crimes recebam como prêmio de “bom comportamento”, a liberdade (chamada indulto) em datas comemorativas!
Como não acreditar na “involução” social, governamental e judicial quando nos deparamos com presídios lotados sendo construídos por toda parte e escolas com alta taxa de evasão, sem professores e investimentos? Como acreditar no discernimento humano se o “quadradinho agora é de 8”?!
São muitas perguntas sem resposta, além dessas destacadas aqui, outras tantas. O fato é que ainda não superamos algumas coisas, não deixamos de evoluir, mas sim, evitamos refletir, aceitar, tolerar e a última pergunta que fica é: será que demoramos mais pra evoluir cultural e moralmente ou realmente estamos indo na contramão das coisas?  

segunda-feira, 8 de abril de 2013

O GOSTO PELA PRIVACIDADE... DOS OUTROS.


Texto publicado no Jornal O Guaíra em  06-4-13 - coluna Opinião 

Maria Eugenia Firmino Brunello é enfermeira, Doutora em Ciências da Saúde pela Universidade de São Paulo. 

O ser humano é engraçado e acima de tudo contraditório. A avalanche de críticas a programas televisivos que nos permitem saber e acompanhar o cotidiano e a privacidade das pessoas vai de encontro com a sede dessas mesmas pessoas em criticar, analisar e julgar comportamentos alheios no nosso dia-a-dia. 
Sob o véu de uma discussão de moral religiosa misturada com uma moral social, ultimamente, estamos imersos em opiniões sobre a preferência sexual do outro. Em meio a tantos “Marcos Felicianos, Bolsonaros e Joelmas”, o que se vê é uma classe política e artística preocupada com o que acontece ou deixa de acontecer entre quatro paredes, envolvendo a libido e a fantasia das pessoas, ressaltando, em sua privacidade.
É de se espantar que homens e mulheres públicas, e no caso dos deputados, políticos que se sustentam com o dinheiro do contribuinte, se ocupem de propagar não só opiniões bizarras e questionáveis, mas, o pior e mais grave de tudo isso: propagam a intolerância.
Por trás de uma falsa moral religiosa baseada em interpretações “particulares” retiradas da bíblia, mesma bíblia que conta a história de um Homem que dividiu a mesa e o ar ambiente com prostitutas e cobradores de impostos, o que se vê, são pessoas “pregando” o cerceamento da liberdade individual de cada um, ocupados muito mais com o tipo de prazer que o outro sente do que com assuntos que realmente atingem a coletividade.
A cantora de voz aguda, Joelma, não foi traída apenas pela “Lua”, mas foi traída pela língua ao comparar gays com viciados em drogas, mas esta ainda, sem o agravante de ser sustentada oficialmente com dinheiro público e não ter como obrigação moral e legal a preocupação com a sociedade de eleitores e não eleitores, mas também apoiada em convicções religiosas. 
A verdade é que a pregação da intolerância e não da opinião, pois, há uma diferença, alicerçada na palavra de Deus, deve incomodar e muito o próprio Criador que vê suas criaturas levando à frente discussões regadas de ódio e discriminação enquanto tantas outras criaturas suas morrem em filas de hospitais por falta de médicos, tantas outras sofrem com a seca, tantas outras perdem suas vidas por quedas de barreiras e deslizamentos de terras. 
Encarar como problema nacional o que diz respeito à privacidade das pessoas nada mais é que transformar a vida num grande Big Brother fadado a mandar as minorias ao paredão enquanto o coletivo submerge ao segundo plano.
Outro ponto preocupante é perceber representantes do Legislativo muito ocupados em ditar regras religiosas num Estado laico, usando o nome de Deus em vão para se eleger e utilizar tudo isso como pretexto para impor regras de comportamento que não afetam a sociedade em si, mas apenas a privacidade de alguns. 
Caros, devemos mesmo nos preocupar não com o que acontece à meia luz de um quarto qualquer, mas sim com o que acontece à luz do dia, em escritórios bem iluminados e climatizados com ar condicionado. São dentro destes estabelecimentos que o Brasil tem “seu leme”, que o Brasil toma seu rumo. São dentro desses estabelecimentos que, de fato, as minorias não têm vez e isso sim, é grave. 



quarta-feira, 13 de março de 2013

FATOS DE FÉRIAS: PRAIA


Publicado na revista evidencia de fevereiro de 2013 - Revista Evidência Top - fevereiro 2013

Por Maria Eugenia Firmino Brunello 

Destino preferido da maioria dos que consegue tirar férias nesta vida, a praia, seja ela qual for, é o sonho de consumo para os que querem sair da rotina de trabalho, horário e afazeres.
Muito embora, em alguns casos, já é sabido que vá se enfrentar filas para comprar pão, abastecer o carro, estacionar, o fato de estar em “outros ares” já satisfaz (em parte) a vontade de curtir o litoral.
Entre fatos e fotos (que não podem faltar), arrisco aqui em citar alguns acontecimentos e comportamentos dignos do “comboio” dos que descem a Serra para se divertir ao nível do mar.
- nenhuma viagem que se preze inicia-se sem abarrotar o carro de tudo que “der pra levar”, seja ou não necessário, pois, pode fazer falta. O carro inteiro vira um “porta-malas”;
- a surpresa de sempre é que a gente aluga uma casa que tem 5 camas para acomodar 50 pessoas, no mínimo. O de menos, dormir pra quê se praia é só uma vez por ano, não é mesmo?;
- Chegado o momento de aproveitar a vida à beira-mar, porém, antes, tem que preparar a “despesa do mês em mantimentos” para levar para a areia... afinal, levar as coisas de casa é mais higiênico e mais barato (só a última opção que pesa na decisão, que fique claro);
- Hora de cuidar da beleza e colocar o bronzeado em dia. Para isso, vale levar o descolorante de pêlos acondicionado no pote de margarina e fazer o serviço por lá mesmo. Nada como ficar linda, loira e dividir o produto com os companheiros de viagem;
- Para proteger os olhos, nada melhor que um óculos escuro... quanto mais espelhado, melhor;
- As roupas de banho devem seguir a tendência da moda e da segurança, ou seja, quanto mais chamativa (para não se perder na multidão) e fluorescente, melhor. Pense nisso.
- Praia lotada, abarrotada de guarda-sol, pessoas pisando em pessoas, mas, sempre há um indivíduo que acha um lugarzinho para bater uma bolinha, nem que seja pra bater essa bolinha na cabeça de quem nem faz parte do jogo;
- Bijuterias, espumante, flores, velas ... sinceramente, tenho dúvidas se Iemanjá “curte” essas coisas baratas e de baixa qualidade. A “graça” que se pede à Rainha do Mar é grande, já as oferendas... tenho dúvidas, hein!;
 - A mistura de bebidas alcoólicas é exagerada, entretanto, a culpa sempre é da falta de saneamento básico adequado;
Enfim, é um arquivo sem fim de acontecimentos grotescos e hilários, não necessariamente nesta ordem.
Para quem vai para praia nesta época do ano, boa sorte. 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Se o Maias não acertarem...



Maria Eugenia Firmino Brunello


Bem leitores, se os Maias não acertarem vocês lerão esta simples crônica em janeiro...
Como num filme “rebobinado” (quem tem mais de 25 anos vai entender), mais um ano se inicia. Vai–se embora o tão “temido” 2012 entrando em cena outro ano com o último dígito trocado.
Para a maioria, o elenco é o mesmo, o enredo é o mesmo, o diretor o mesmo... tudo igual!
Para alguns, o gênero muda.
Tem os que não querem mais drama, preferem a comédia.
Tem os que querem mais ação e aventura, mas sem polícia no meio.
Tem os que querem mais romantismo com uma pitada de erotismo.
Todos querem mais animação, sem terror e nem tragédias...
Todos querem ser protagonistas, mas o bom protagonista sabe dar espaço aos coadjuvantes.
Todos querem menos vilões, menos tiranos e mais mocinhos/mocinhas, porém menos frágeis e mais decididos.
Apostamos todas as nossas fichas neste “longa” desejando que seja campeão de bilheteria.
Mudaremos o “script” de tudo, no entanto, para melhor... quem sabe não colocar uma pitada de “ficção científica” no roteiro? Dar-nos “super-poderes”, poder voar, poder sumir e reaparecer em alguns momentos da história... quem sabe?
Lançamento agendado, roteiro planejado mas ainda não executado ... é o temos para 2013!
No final, faremos um “documentário” a respeito das ações bem sucedidas.
Se os Maias não acertarem... Feliz 2013!
Aguardaremos o making-of!

sábado, 19 de janeiro de 2013

Refletindo a VIDA!


‎"A vida, por vezes, parece uma lagoa ou uma represa onde a água acumula e fica parada quando, na verdade, gostaríamos que fosse sempre (ou quase sempre) um rio, com água corrente desaguando no mar, onde a mesma água não "passa" mais. Porém, a vida, nada mais é que o oceano recebendo todas as águas e devolvendo através das ondas aquilo que um dia deixamos passar, ilesos ou não. Resumindo, atitudes sempre tem resposta, ação sempre tem reação... basta esperar a onda que vai devolver." (Brunello, MEF)

"O maior erro do ser humano é desejar colher frutos daquilo que nunca semeou". (sei lá quem foi que escreveu, só sei que ñ fui eu)

Causo Cotidiano




Dia desses no supermercado (ambiente com várias facetas... basta observar), já pagando minhas compras, observei a chegada de um rapaz, todo esbaforido, com um pacote de absorvente nas mãos questionando a senhorita que trabalhava no Caixa:

Interrompendo por instantes o trabalho dela e em meio a outros clientes (inclusive eu), um pouco encabulado e mostrando pacote, perguntou:

_ "Moça, você que é mulher, esse aqui é com aba ou sem aba?"... em meio a segundos aguardando a resposta da funcionária, e "justificando" de alguma forma aos demais clientes (como se tivesse essa obrigação) comentou: "onde já se viu minha namorada mandar eu, homem, vir comprar essas coisas pra ela!"...

Frente a risos "de canto de boca" das outras pessoas que acompanharam a cena, incluindo a funcionária, ela respondeu: "este é com aba!"...

"O namorado" então, agradeceu e virou as costas sem chance de ouvir o meu comentário para a Caixa:

_ "Você imagina se ele pudesse sentir a cólica!"...

_____________________________________________________________________

Por mais constrangedor que possa ser, mal sabe ele que a "namorada" ainda facilitou e pediu apenas que fizesse o favor de comprar um absorvente com aba, não completando que poderia ser de cobertura suave ou seca, para pequeno, médio ou grande fluxo e de marca específica. 

Nós mulheres somos,realmente, fortes ! Sangramos por dias seguidos, sentimos dor e não morremos por isso... no entanto, estamos sempre facilitando as coisas aos "nossos". 

Imagina se eles sentissem a Cólica!!! 

(Brunello MEF) 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Previsões para 2013 nas redes sociais (Mãe Maria):


Por Maria Eugênia Firmino Brunello 

1 - a cada post um recalque com o ex que já está em outra;

2 - o mundo não acabou, mas o bom senso sobre o que postar já acabou faz tempo;

3 - erros gramaticais e ortográficos: todos terão, porém, há os que recorrentemente digitarão "anCiedade, concerteza, derrepente, agente" ... isso perdurará, mesmo as pessoas devorando livros do estilo "50 tons de cinza" (que não deixa de ser leitura, né?);

4 - indiretas estarão em alta. Você vai querer acertar UM e vai causar inimizade com vários, preparem-se para as intrigas;

5 - vai ter sempre UM comentando algo abaixo do seu post que não tem nada a ver com assunto. Releve.

6 - vai ter sempre UM que discordará de você com extrema agressividade: Mande a merda, com classe, por favor;

7 - haverá posts desnecessaríssimos , entretanto, o perfil é pessoal e intransferível... bora lá escolher a opção (sagrada opção) - "somente atualizações importantes" - bloquear é preciso;

8 - Facebook continuará indicando pessoas "que talvez você conheça" ... mas poderia ter passado em branco;

9 - Vão sempre te marcar na sua pior foto a fim de acabarem com a ilusão que você cria nos outros na foto do perfil... cuidado com os inimigos, isso não é de Deus!

10 - Stalkear sempre será o verbo principal nas redes... faça com discrição;

11 - Haverá sempre UM pegando piadinha velha do twitter e colocando com se fosse sua... máscaras vão cair! 

12 - Mark Zuckenberg continuará chateadíssimo com os brasileiros... que saíram do orkut, mas o orkut não saiu deles.